O início do problema
Foi no começo dos anos 90, que surgiram no Brasil os primeiros aparelhos de telefonia celular.
Tem solução?
Certamente que sim! Todos os problemas criados por nós tem soluções, basta saber onde e como. Em Brasilia-DF, você pode se dirigir a sede da ONG WWF-Brasil, com pilhas e baterias de celulares usadas depositar em uma caixa bem na portaria de entrada do prédio.
Endereço: SHIS EQ QL 6/8 Conjunto "E" Lago Sul Brasilia, DF.
Se informe se em sua cidade tem um ponto de captação desses descartes. Faça a coisa certa, e ajude a todas as pessoas incluindo você a ter uma qualidade de vida melhor. Afinal aquele aparelho que tanto te serviu nas horas boas e nas difíceis, não pode se virar contra você no final, não o deixe se transformar em um poluente.
O Exemplo da USP
Se você está familiarizado com o conceito de reciclagem, já sabe que a coleta seletiva do lixo deve ser feita em latas com cores diferentes: verde (vidro), amarelo (metal), vermelho (plástico) e azul (papel). Apenas quatro divisões, no entanto, estão longe – muito longe -- de atender às necessidades da reciclagem de eletrônicos. Foi isso o que descobriram profissionais da Universidade de São Paulo (USP), após iniciar em dezembro de 2009 um projeto de coleta de lixo tecnológico. A iniciativa, ainda restrita à USP, está prevista para ser aberta ao público em 1º de abril.
No chamado Cedir (Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática), que conta com cinco funcionários e teve investimento inicial de R$ 250 mil, três técnicos trabalham para desmontar toneladas de equipamentos. Essas peças -- que vão desde cobiçadas placas com fios de ouro até parafusos -- serão utilizadas em computadores remanufaturados ou vendidas para empresas de reciclagem de materiais específicos.
Tamanho do problema
A organização não governamental Greenpeace estima de 20 a 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico são geradas no mundo a cada ano. Ainda de acordo com a ONG, o chamado e-lixo (e-waste, em inglês) responde hoje por 5% de todo o lixo sólido do mundo, quantia similar à das embalagens plásticas. Com a diferença de que, quando descartados de maneira inadequada, os eletrônicos podem ser mais nocivos.
Esses equipamentos contêm centenas de diferentes materiais – um celular, exemplifica o Greenpeace, tem de 500 a 1 mil componentes diferentes. Na composição de muitos deles há metais pesados, como mercúrio, cádmio e chumbo, que podem poluir o ambiente e prejudicar a saúde das pessoas. Para ficar longe do problema, muitos países ricos exportam seu lixo eletrônico para nações pobres.
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