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Clique na imagem para ampliar (Foto: Evando F. Lopes)
A coruja-buraqueira é uma ave strigiforme da família Strigidae. Com o nome científico cunicularia (pequeno mineiro) recebe esse nome, pois vive em buracos cavados no solo. Vivem no mínimo 9 anos em habitat selvagem. Costumam viver em campos, pastos, restingas, desertos, planícies, praias e aeroportos. Também são conhecidas pelos nomes de caburé-de-cupim, caburé-do-campo, coruja-barata, coruja-do-campo, coruja-mineira, corujinha-buraqueira, corujinha-do-buraco, corujinha-do-campo, guedé, urucuera, urucuréia, urucuriá, coruja-cupinzeira (algumas cidades de Goiás) e capotinha.
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Características
Ave de pequeno porte, seu tamanho médio é de 23 cm. Possui a cabeça redonda, sem penachos e os olhos estão dispostos lado a lado, num mesmo plano. As sobrancelhas são brancas e os olhos amarelos. A coloração é cor de terra, mimética, podendo apresentar plumagem em tons de ferrugem causada por solos de terra roxa. Ao contrário da maioria das corujas o macho é ligeiramente maior que a fêmea e as fêmeas são normalmente mais escuras que os machos.
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Tem voo suave e silencioso.
Ela tem que virar a pescoço, pois seus grandes olhos estão dispostos
lado a lado num mesmo plano. Essa disposição frontal proporciona à
coruja uma visão binocular (enxerga um objeto com ambos os olhos e ao
mesmo tempo). Isso significa que a coruja pode ver objetos em três
dimensões, ou seja, com altura, largura e profundidade. Os olhos da
coruja-buraqueira são bem grandes, em algumas subespécies de corujas são
até maiores que o próprio cérebro, a fim de melhorar sua eficiência em
condições de baixa luminosidade, captando e processando melhor a luz
disponível. Além de sua privilegiada visão, a buraqueira possui uma
ótima audição, conseguindo localizar sua presa com apenas este sentido.
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Não possuem topetes na orelha, têm um disco facial aplainado. Sua
sobrancelha é branca, possui um remendo branco no queixo, que se
assemelha a uma boca grande desenhada. As corujas adultas possuem um tom
de cor forte, têm o peito e a barriga com coloração parda, traços cor
de terra, variações de marrom, que lembram manchas e barras. As corujas
jovens são similares na aparência, mas são gorduchinhas, desengonçadas,
com as penas descabeladas e coloração leve. Seu peito é totalmente
branco, sem as variações marrons, possuem uma barra amarela passando por
toda asa superior. Os machos e as fêmeas são similares no tamanho e na
aparência, entretanto os machos adultos são ligeiramente maiores e as
fêmeas, normalmente, mais escuras que o macho. O maior inimigo da coruja
buraqueira é o homem, visto que, por ser uma ave de rapina, essa
espécie quase não tem predadores naturais. Entretanto, o danoso trânsito
de carros sobre a vegetação da praia é o principal fator da destruição
da coruja buraqueira, juntamente com outras espécies da fauna da praia
que compõem a cadeia alimentar. Pois, ao passarem sobre a boca dos
ninhos, esses veículos soterram o túnel, matando mãe e filhotes
asfixiados debaixo da camada de areia em que se encontram.
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Alimentação
Alimenta-se principalmente de insetos, mas pode caçar pequenos roedores, répteis, anfíbios e até pássaros pequenos.
Hábitos
Costuma viver em campos, cerrados, pastos, restingas, planícies, praias, aeroportos e terrenos baldios em cidades. Coruja terrícola, tem hábitos diurnos e noturnos, mas é ativa, principalmente durante o crepúsculo, quando faz uso de sua ótima audição. Tem o campo visual limitado, mas essa deficiência é superada pela capacidade de girar a cabeça até 270 graus, o que ajuda na focalização.
Distribuição Geográfica
Ocorre do Canadá à Terra do Fogo, bem como em quase todo o Brasil com exceção da bacia Amazônica.
Fontes: WikiAves A Enciclopédia das aves do Brasil e Aves do Brasil
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