10 de dez. de 2011

Conheça as aves de Águas Emendadas - Ave da semana - Pernilongo-de-costas-brancas (Himantopus melanurus)

Clique na imagem para ampliar (Foto: Evando F. Lopes) 
Classe: Aves
Ordem: Charadriiformes
SubOrdem: Charadrii
Família: Recurvirostridae

O pernilongo-de-costas-brancas é uma ave charadriiforme da família Recurvirostridae.
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Características
Mede 38 cm de comprimento. Os pernilongos recebem essa denominação popular pelas pernas longas e pelo bico afilado característico. Distingue-se do pernilongo-de-costas-negras (H. mexicanus) pelas costas brancas, o que lhe rendeu esse nome popular. Ave localmente migratória, o imaturo apresenta coloração semelhante à do adulto mas, com tons marrons nas partes escuras da plumagem. Espécie sem dimorfismo sexual.
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Para ouvir o canto dessa espécie clique no play!

   Pernilongo-de-costas-brancas (Himantopus melanurus) by ESEC-AE
 

Mapa da Lagoa Bonita ou Mestre D’Armas - Exibir mapa ampliado
Alimentação
Bica insetos e pequenas presas com seu bico afilado, por vezes caminhando em águas profundas e varrendo de um lado para o outro a superfície d'água com o bico semi-aberto.
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 Hábitos
Encontrado em lagoas, estuários, praias fluviais e marítimas, manguezais, arrozais e banhados.
Mapa de registros da espécie pernilongo-de-costas-brancas (Himantopus melanurus)
Cidades onde os observadores do WikiAves registraram ocorrências da espécie pernilongo-de-costas-brancas (Himantopus melanurus). A concentração de pontos em uma região não indica, necessariamente, concentração de aves nesta região pois está relacionado também à concentração de observadores, principalmente nos grandes centros urbanos.
No Distrito Federal, essa espécie só foi fotografada na Lagoa Bonita ou Mestre D'Armas, localizada na Estação Ecológica de Águas Emendadas.

PASSARIM

Eu que me julgava imune ao passado,
à infância,
à saudade,
eu que me considerava refratário ao pranto
e me tinha por seco,
de repente,
ao sol do meio dia,
um canto de passarinho
mergulhou-me em meus dias de menino.
Desvelou-me
insuspeitada fonte em meus arcanos.
Devolveu-me
a um rio que não volve.

Passarinho de Minas
em céus de Brasília,
de que rios meninos
me trazes a carícia?

Passarinho de minas
perdidas aonde,
que vida me lembras
que deixei tão longe?

Passarinho de findos
verdes, cimos, águas,
que sombras, que névoas,
que glórias, que orvalhos,
que manhãs retraças
na luz do cerrado?

Passarinho bobo,
doido passarinho,
de que áureos fantasmas
reconstróis o ninho?

Passarinho tonto,
vai-te, passarinho,
cala a voz que acorda
no fundo do pranto
o afogado,
o incômodo,
o antigo menino.

Anderson Braga Horta 
 Poema enviado por Romulo Andrade, amigo de Águas Emendadas, desde de vidas passadas!

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