Classe: Aves
Ordem: Charadriiformes
SubOrdem: Charadrii
Família: Recurvirostridae
Ordem: Charadriiformes
SubOrdem: Charadrii
Família: Recurvirostridae
O pernilongo-de-costas-brancas é uma ave charadriiforme da família Recurvirostridae.
Características
Mede 38 cm de comprimento. Os pernilongos recebem essa denominação popular pelas pernas longas e pelo bico afilado característico. Distingue-se do pernilongo-de-costas-negras (H. mexicanus) pelas costas brancas, o que lhe rendeu esse nome popular. Ave localmente migratória, o imaturo apresenta coloração semelhante à do adulto mas, com tons marrons nas partes escuras da plumagem. Espécie sem dimorfismo sexual.
Clique na imagem para ampliar (Foto: Evando F. Lopes)
Mapa da Lagoa Bonita ou Mestre D’Armas - Exibir mapa ampliado
Alimentação
Bica insetos e pequenas presas com seu bico afilado, por vezes caminhando em águas profundas e varrendo de um lado para o outro a superfície d'água com o bico semi-aberto.
Clique na imagem para ampliar (Foto: Evando F. Lopes)
Hábitos
Encontrado em lagoas, estuários, praias fluviais e marítimas, manguezais, arrozais e banhados.
Mapa de registros da espécie pernilongo-de-costas-brancas (Himantopus melanurus)
Cidades onde os observadores do WikiAves registraram ocorrências da espécie pernilongo-de-costas-brancas (Himantopus melanurus). A concentração de pontos em uma região não indica, necessariamente, concentração de aves nesta região pois está relacionado também à concentração de observadores, principalmente nos grandes centros urbanos.
No Distrito Federal, essa espécie só foi fotografada na Lagoa Bonita ou Mestre D'Armas, localizada na Estação Ecológica de Águas Emendadas.
PASSARIM
Eu
que me julgava imune ao passado,
à
infância,
à
saudade,
eu
que me considerava refratário ao pranto
e
me tinha por seco,
de
repente,
ao
sol do meio dia,
um
canto de passarinho
mergulhou-me
em meus dias de menino.
Desvelou-me
insuspeitada
fonte em meus arcanos.
Devolveu-me
a
um rio que não volve.
Passarinho
de Minas
em
céus de Brasília,
de
que rios meninos
me
trazes a carícia?
Passarinho
de minas
perdidas
aonde,
que
vida me lembras
que
deixei tão longe?
Passarinho
de findos
verdes,
cimos, águas,
que
sombras, que névoas,
que
glórias, que orvalhos,
que
manhãs retraças
na
luz do cerrado?
Passarinho
bobo,
doido
passarinho,
de
que áureos fantasmas
reconstróis
o ninho?
Passarinho
tonto,
vai-te,
passarinho,
cala
a voz que acorda
no
fundo do pranto
o
afogado,
o
incômodo,
o
antigo menino.
Anderson Braga Horta
Poema enviado por Romulo Andrade, amigo de Águas Emendadas, desde de vidas passadas!
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