9 de mai. de 2012

Sustentabilidade

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... uma sociedade que mantém as características necessárias para um sistema social justo, ambientalmente equilibrado e economicamente próspero por um período de tempo longo e indefinido.

... um negócio em que todos ganham: as empresas, as pessoas, a sociedade e o meio ambiente.

... um projeto de implantação de um grande complexo industrial montado com base em estudos sobre as necessidades atuais e futuras da comunidade e sobre as medidas necessárias para evitar o impacto ambiental.
O que esses três cenários têm em comum?
Todos têm por base o princípio do equilíbrio entre economia, sociedade e meio ambiente – o princípio da sustentabilidade.
Ao longo da história, muitas sociedades se preocuparam com esses três componentes. O fato novo é a contextualização desses três elementos juntos, em um mundo cada vez mais interdependente.
A essência do conceito está contido na expressão “O suficiente para todos e para sempre”. Estas palavras encerram as ideias de recursos limitados, consumo responsável, igualdade e equidade e perspectiva de longo prazo.
Desenvolvimento sustentável não é só um estado de equilíbrio entre o homem e o ecossistema, mas é, sobretudo, um processo de mudança, e isso exige uma nova consciência, uma nova postura diante da vida e das relações que estabelecemos.
Como a biodiversidade planetária está no limiar do esgotamento, todas as atenções da sustentabilidade dirigiram-se inicialmente para o meio ambiente. Ao longo das últimas décadas, em resposta às transformações sociais a que assistimos, o conceito centrado na questão da sustentabilidade ambiental foi alargado, passando a abranger as dimensões social, econômica e cultural.
Portanto, sustentabilidade não se restringe a cuidar do meio ambiente. Para ser sustentável, um projeto precisa promover também o desenvolvimento econômico e social, já que a sustentabilidade social é precondição e suporte da sustentabilidade ambiental e a sustentabilidade econômica é, por sua vez, essencial para viabilizar a duas dimensões anteriores.
Daí a necessidade de se pensar em uma forma de atuação que tenha caráter sistêmico, que envolva, em conjunto, as variáveis ambientais, sociais e econômicas. Nessa concepção integradora, a abordagem particularista dá lugar a uma perspectiva mais ampla, que contempla também um compromisso com a construção do futuro.
Sustentabilidade não é um modelo estático, uma visão imutável. É um processo contínuo que impõe a necessidade de conjugar as três dimensões fundamentais do desenvolvimento:
Capacidade de preservar no tempo as funções do ambiente, como fornecedor de recursos e como receptor de rejeitos, garantindo a tutela e a renovação dos recursos naturais e do patrimônio. Na prática, isso significa manter os processos ecológicos (biodiversidade, estabilidade dos ecossistemas, evolução das espécies) e usar os recursos de modo sustentável, o que implica:
  • a restrição ao uso de energias não renováveis (como o petróleo) que só devem ser usadas mediante o compromisso de criação proporcional de fontes de energia alternativas;
  • o uso cuidadoso das energias renováveis que nunca devem ser consumidas de forma a exceder a sua capacidade de regeneração;
  • a limitação de descarga de substâncias no meio ambiente que não deve ultrapassar a capacidade de assimilação do mesmo;
  • o cuidado em evitar os riscos e o perigo para a vida humana provocados pelo homem.
A dimensão ecológica da sustentabilidade se baseia em um princípio bem simples: “viver bem com aquilo que o ecossistema Terra é capaz de dar”.
(segurança, saúde, educação) equitativamente distribuídas por classes e gêneros; capacidade de manter a estabilidade social, garantindo:
  • a auto-determinação e os direitos humanos dos cidadãos;
  • a segurança e a justiça através de um sistema judicial fidedigno e independente;
  • a promoção da igualdade de oportunidades;
  • a inclusão dos cidadãos nos processos de decisão social, a promoção da autonomia da solidariedade e da capacidade de auto-ajuda dos cidadãos;
  • meios de proteção social fundamentais para os indivíduos mais necessitados;
  • o reconhecimento e valorização do pluralismo cultural e das tradições locais.
Nesse caso, o princípio de referência é simples: “maior bem-estar, para as gerações atuais e futuras, com menos bens e serviços”.
um empreendimento e de desviar o foco de atenção da quantidade para a qualidade do crescimento. Implica:
  • soluções tecnológicas;
  • soluções de redistribuição de recursos;
  • instrumentos de mercado;
  • valores individuais e estilos de vida;
  • reformas institucionais e econômicas.
O princípio de referência dessa dimensão da sustentabilidade também é simples: “fazer mais com menos”.
Capacidade de garantir condições de bem-estar humano.
Em 1992, o ecologista canadense William Rees criou o conceito da Pegada Ecológica, definido como a área de terra e água que hipoteticamente uma população humana necessitaria para obter os recursos exigidos à sua própria sustentação e para absorver os seus desperdícios.
Para a humanidade alcançar a sustentabilidade, a pegada da totalidade da população mundial deveria ser inferior à área total terra/água da Terra, mas calcula-se que atualmente a pegada é aproximadamente 23% maior do que o planeta pode regenerar, concluindo-se que a espécie humana esta operando de um modo insustentável.
Qual é o tamanho de sua pegada ecológica?
Fonte: IG Educa

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