4 de jun. de 2012

De economias verdes a sociedades verdes: compromisso da UNESCO com o desenvolvimento sustentável

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A publicação informa as ações da UNESCO a respeito de seu compromisso com o desenvolvimento sustentável, e visa à difusão dessas ações durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), Rio de Janeiro, Brasil, 20 a 22 de junho de 2012.
A conferência Rio+20 oferece ao mundo uma oportunidade única para impulsionar a agenda do desenvolvimento sustentável. A Conferência tem três objetivos principais: assegurar um compromisso político renovado para o desenvolvimento sustentável, avaliar o progresso e as lacunas na implementação de acordos estabelecidos e lidar com os novos e emergentes desafios. Os dois temas da Conferência são a economia verde dentro do contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza e o marco institucional para o desenvolvimento sustentável 

O aumento de disparidades, desigualdades e iniquidades sociais, a crescente deterioração do meio ambiente e dos recursos, assim como as simultâneas crises energética, alimentar e financeira, refletem a inadequação do atual paradigma mundial de desenvolvimento. Nenhum modelo de desenvolvimento que deixe um bilhão de pessoas socialmente excluídas, com fome e na pobreza, será sustentável.
 A educação é um pilar do desenvolvimento sustentável. As sociedades do amanhã serão moldadas pela capacitação e pelos conhecimentos adquiridos hoje.

Nas sociedades verdes, todas as potencialidades da ciência precisam ser aproveitadas, por meio das ciências naturais e sociais, da tecnologia e do desenvolvimento de capacidade inovadora, incluindo universidades e centros de pesquisa.
A transição para as economias azuis e verdes é indispensável para gerar postos de trabalho, mitigar a rápida degradação dos oceanos e lidar com os desastres naturais e com aqueles causados pela ação do homem, bem como com os desafios globais emergentes, por exemplo, a mudança climática.

Os esforços globais e nacionais para conservar a biodiversidade ainda não são suficientes, sem dúvida por falta de respostas políticas multissetoriais efetivas, compromisso político em todos os níveis e elevação da consciência, entre outros.
Todos os integrantes da sociedade devem atuar de forma concertada para mitigar e adaptar-se à mudança climática.
 

Os crescentes prejuízos oriundos de desastres naturais ou causados pela ação do homem, incluindo terremotos, inundações, deslizamentos de terra, vendavais, secas e  desertificação,  representam  o  maior desafio  para  muitos países, particularmente países em desenvolvimento na busca pelo  desenvolvimento  sustentável.
A dimensão cultural do desenvolvimento sustentável favorece uma abordagem do desenvolvimento centrada no ser humano,  que  reflete  as  complexidades  das  sociedades  e dos contextos locais; facilita a criação de um meio ambiente conducente  com  o  desenvolvimento  sustentável;  promove a pluralidade dos sistemas de conhecimento; e funciona como poderoso recurso socioeconômico.

O valor econômico da biodiversidade e dos serviços do ecossistema conservados por meio da vasta área das Reservas da Biosfera e dos sítios do Patrimônio Mundial natural devem ser contabilizados em termos de desenvolvimento sustentável.
A mídia  desempenha  um  papel fundamental  no  sentido  de subsidiar escolhas políticas para economias verdes. Consequentemente, capacitar os profissionais de mídia, para que  investiguem  e  relatem  temas  do desenvolvimento  sustentável  torna-se um componente essencial na transição para  as  sociedades  verdes.
Os complexos e multifacetados desafios e riscos da atualidade demandam uma resposta urgente e holística. Um repensar aprofundado do desenvolvimento, em todas as suas dimensões, é imperativo. 
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Título original: From green economies to green societies: UNESCO's commitment to sustainable development
Fonte: UNESCO

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